miércoles, 4 de septiembre de 2013

LIBRO SOBRE JUEGOS DE TABLERO EN PORTUGAL

Apenas hace unos meses, acaba de ver la luz, un excepcional libro sobre los tableros de juego localizados hasta la fecha en Portugal. Se trata del que lleva por título "Tabuleiros de jogo inscritos na pedra. Um roteiro lúdico portuges", cuya autora es la investigadora, Lidia Fernandes.
Sin lugar a dudas una publicación novedosa y fruto de muchos años de investigación sobre el tema y que a partir de este momento es ya un punto de referencia para los que nos interesa este apasionante tema.
 Desde aquí mis más cordiales fecilitaciones a la autora y el deseo de que continúe publicando novedades tan interesaantes y didulgativas.
El conocido arqueólogo portugúes, Jose d'Encarnaçao, realiza una bien documentada crítica del libro, que aconsejo su lectura íntegra.
Por mi parte presento aquí parte de la misma y animo nuevamente, a los interesados a leerla entera en la citada página de internet.
".Resultado de sete anos de investigação (que naturalmente também se apoia em investigação alheia desenvolvida há décadas); fruto da ampla colaboração de preciosos informantes (que são referidos) – a obra foi apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do projecto sobre a História dos Jogos em Portugal, dentro do qual recentemente beneficiámos de mais uma, também excelente, publicação (Fernanda Frazão, Fontes para a História dos Jogos em Portugal, Apenas Livros, Lisboa, 2012) e já havíamos tido, em 2010, uma outra da mesma autora e editora, História das Cartas de Jogar em Portugal e da Real Fábrica de Cartas de Lisboa do século XV até à Actualidade.
Divide-se o livro em 12 capítulos, antecedidos pelo índice, com o que me congratulo. Começa-se por explicitar como se fez e deve fazer o registo; e esclarece-se desde logo que, por detrás do jogo, está o Homem, o seu pensamento, porque os jogos, além de serem expressões lúdicas, constituem também expressões simbólicas. O capítulo 3 traça a história dos tabuleiros em pedra desde as referências mais antigas até às épocas medieval e moderna. E antes do «passeio pelo património de Norte a Sul», que é o capítulo 5, há que saber que tipos e que características apresentam os tabuleiros de pedra: as tabulae lusoriae dos romanos, o alquerque (dos 9, dos 12, dos 3), o ludus latrunculorum...
O inventário obedece a um critério geográfico, por regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. No Norte, destaca-se a Igreja de Santa Maria da Oliveira (nº 5), com 17 tabuleiros; no Centro, o mosteiro da Batalha (nº 33) tem 13; são 29 os tabuleiros na área de Lisboa; é, contudo, o Castelo Velho de Alcoutim (estudado, como se sabe, por Helena Catarino) que leva a palma, com nada menos que 37 testemunhos (nº 61 – p. 216-234)! Em relação aos Açores e à Madeira, há referências, mas nada de concreto se apresenta....."


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